Criamos um produto chamado IRRIGA
Produto utilizado em irrigações, evita a evaporação e a percolação rápida da água, e produtos químicos nas plantações, mantendo a umidade à disposição das plantas aumentando a produtividade e diminuindo drasticamente o tempo do plantio, ideal para grandes plantações e locais com pouca água.
Matéria sobre nossa agricultura e a falta de controle e irrigações:
A erosão do solo, o uso inadequado de produtos químicos e o consumo excessivo de água são alguns dos principais impactos da agropecuária na bacia do Rio Iguaçu, segundo especialistas. Estes e outros temas, por sinal, vão ser debatidos durante o segundo Fórum Águas do Amanhã, que vai reunir em Curitiba, em novembro, os principais representantes do setor produtivo do estado – incluindo indústria, comércio e serviços (leia mais na página ao lado).
No caso da agricultura, os possíveis efeitos gerados pelos agrotóxicos são fonte de preocupação, conforme explica o engenheiro agrônomo Luiz Antonio Corrêa Lucchesi, presidente da Comissão de Meio Ambiente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA-PR) e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). No entanto, segundo ele, a solução não é acabar com esses produtos, mas otimizar seu uso, investindo em pesquisas para diminuir os impactos. O problema é que, no Brasil, faltam estudos mostrando o real impacto dos agrotóxicos nos rios.
Desperdício
Em relação ao gasto de água, outro fator preocupante na agropecuária, o biólogo José Roberto Borghetti, consultor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e também coordenador técnico do Águas do Amanhã, explica que o Sul do país é a região que mais utiliza água na agricultura: 69% do consumo destina-se às plantações e criações, enquanto o gasto médio do setor no Brasil é de 50%.
De acordo com Borghetti, isso ocorre por causa da cultura agrícola do país, que utiliza a pulverização aérea – na qual boa parte da água é carregada pelo vento ou evapora – ao invés de recorrer ao sistema de gotejamento. “Dentro desse cenário, apenas metade da água irrigada chega às raízes das plantas”, explica. Na opinião dele, para combater o gasto exagerado, o governo deveria fazer campanhas educativas e adotar medidas socioeconômicas para restringir o desperdício.
Outro ponto que agrava a demanda por água no planeta, segundo Borghetti, é o aumento populacional. Diante dos atuais 6,6 bilhões de habitantes, a agropecuária responde por 73% da água doce consumida no mundo. Outros 21% são gastos pela indústria e o restante, apenas 6%, sobram para o uso doméstico.
Sintonia
Diante de tantos desafios, Luiz Antonio Lucchesi acredita que o setor produtivo precisa trabalhar em sintonia. “De nada adianta a agricultura fazer a sua parte, se outros causam a poluição – e vice-versa. Os setores produtivos têm que se comunicar. Além disso, há que se considerar que na geração de resíduos a agricultura é a causa, mas também é a solução”, defende. Segundo ele, o solo tem um importante papel na conservação das bacias hidrográficas e parte dessas bacias é ocupada por atividades agropecuárias e de silvicultura (produção de madeira). “Se essas grandes áreas forem bem manejadas, quanto à conservação dos solos, o impacto será positivo. Isso vem acontecendo nos últimos 20 anos, com melhorias nas técnicas de cultivo. No entanto, os avanços ainda são insuficientes”, conclui.
Emidio Campos
Diretor Comercial
Sagata Ambiental
segurancaprivadasp@gmail.com
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